O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (União), afirmou que a população é culpada pelo aumento dos casos de dengue em Mato Grosso. Nesta sexta-feira, 24, o secretário disse que os mato-grossenses não estão fazendo o dever de casa em relação ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Um levantamento do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde apontou que as únicas três mortes confirmadas por chikungunya no Brasil ocorreram em Mato Grosso.

“É uma situação de emergência porque a população não faz a tarefa. Não há capacidade de resolver isso distribuindo repelente, nós temos que combater o foco vetor do mosquito, esse que é o principal problema e eu acho que atribuir a um ente a responsabilidade quando a população não quer […] precisamos fazer a tarefa de casa que é o mais básico”, explicou.

Mato Grosso é o estado com maior incidência de chikungunya no Brasil, com 54,3 casos prováveis para cada grupo de 100 mil habitantes. Até o momento, foram registrados 2.083 casos prováveis da doença em Mato Grosso, o que representa mais de um terço dos casos registrados em todo o país – 5.910 casos prováveis no total.

Cuiabá já decretou situação de emergência após os aumentos de 204,5% nos casos confirmados de dengue e 1.913,3% nos casos de chikungunya.

Mato Grosso está na época mais chuvosa do ano, e com isso os criadouros dos mosquitos aumentam. E para combater a proliferação, o secretário cita a “tarefa de casa”, se referindo a um conjunto de medidas simples.

VEJA 10 TAREFAS SIMPLES CONTRA O MOSQUITO

1) Tampe caixas d’água, ralos e pias;

2) Higienize bebedouros de animais de estimação;

3) Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;

4) Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;

5) Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;

6) Coloque areia nos vasos de plantas;

7) Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;

8) Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;

9) Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;

10) Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.

Para ver mais informações acesso o site do Ministério de Saúde.

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Fonte:www.estadaomatogrosso.com.br