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A Piracema acabou? Descubra se já pode pescar em MT

Palco de paisagens de tirar o fôlego, biodiversidade rica e uma fauna aquática diversa, Mato Grosso atrai pescadores de todo o Brasil. Mas, como um ciclo natural, os rios mato-grossenses entram em um período de pausa: a Piracema.

Durante o defeso, a pesca é proibida para garantir a reprodução das espécies, um momento crucial para a manutenção da vida. Ainda estamos nesse tempo que garante a natureza sobrevida, durante as cheias, no entanto já tem data para acabar.

De acordo com a Cepesca (Conselho Estadual de Pesca), a partir do dia 31 de janeiro de 2025, será permitida a pesca de subsistência e desembarcada nos rios das bacias hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.

Conforme a Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais), nas unidades de conservação de proteção integral, a atividade da pesca é proibida durante todo o ano.

Em todo o estado há 68 áreas protegidas sob a jurisdição da união, do estado ou do município. Nesses locais, o foco é a preservação da biodiversidade.

Por esse motivo, só é permitido o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, atividades sem consumo, coleta ou dano ambiental. Exemplos: ecoturismo, pesquisa científica e educação ambiental.

Quais espécies não pode pescar?

A medida estabelece que, apenas dentro das fronteiras mato-grossenses (não em rios de outros Estados limítrofes), a pesca está proibida por cinco anos de algumas espécies. Em contrapartida, a pesca está liberada com o fim da Piracema para outras 100 espécies.

A lista de peixes que são vedados o transporte, armazenamento, bem como à pesca e a comercialização são os seguintes:

  • Cachara (Pseudoplatystoma fasciatum)
  • Capari (Pseuplatystoma tigrinum)
  • Dourado (Salminus brasiliensis)
  • Jaú (Zungaro zungaro)
  • Matrinchã (Brycon spp)
  • Pintado/Surubin (Pseudoplatystoma corruscans; Pseudoplatystoma fasciatum; Pseudoplatystoma sp)
  • Piraíba (Brachyplatystoma filamentosum)
  • Piraputanga (Brycon hilarii)
  • Pirarucu (Arapaima gigas)
  • Trairão (Hoplia)
  • Tucunaré (Cichla spp)

Fonte: primeirapagina.com.br

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