MT também avança em projeto de proibição total de celulares em escolas
Proposta foi baseada em uma pesquisa que contou com cerca de 22 mil votantes
Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) aprovaram, na última quarta-feira (6), o projeto de lei que proíbe o uso de celular e outros dispositivos eletrônicos com tela em salas de aula da rede pública mato-grossense. Com a aprovação na primeira votação, o projeto segue para segunda votação no plenário da ALMT.
O projeto de lei 1.648/2024, de autoria do Poder Executivo do estado, foi baseado em uma consulta pública realizada via Instagram. O formulário sobre o tema, publicado no perfil da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), ficou aberto entre os dias 28 de junho e 5 de julho deste ano.
Segundo o texto da proposta, 63,6% dos 25.122 votantes se declararam contra o uso do celular em sala de aula.
O projeto de lei 1.648/2024, de autoria do Poder Executivo do estado, foi baseado em uma consulta pública realizada via Instagram. O formulário sobre o tema, publicado no perfil da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), ficou aberto entre os dias 28 de junho e 5 de julho deste ano.
Segundo o texto da proposta, 63,6% dos 25.122 votantes se declararam contra o uso do celular em sala de aula.
São citados, ainda, outros países que já aderiram a proibições similares, como França, Suécia e Japão.
Câmara analisa projeto semelhante
Nos últimos dias, avançou na Câmara dos Deputados um projeto de lei também focado na proibição do uso de celulares, tablets e aparelhos eletrônicos em escolas. Uma das principais diferenças, no entanto, é que o PL 104/2015, caso vire lei, vai abranger tanto escolas públicas quanto particulares.
A proposta foi formulada pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS). No projeto analisado na Câmara, alunos da educação infantil e do 1º ao 5º ano do ensino fundamental teriam uso completamente restrito, mesmo nos recreios e intervalos. A partir do 6º ano, a proibição seria apenas dentro da sala de aula.
Com a aprovação na Comissão de Educação no dia 30 de outubro, o projeto seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for novamente aprovado, passa para análise do Senado.
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