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Além de alimentos, governo Lula quer conta de luz mais barata em 2025

Além das medidas estudadas para reduzir o preço dos alimentos no supermercado, o governo Lula (PT) vai mirar em 2025 em reduzir a conta de luz, a fim de dar um impulso na popularidade a um ano e meio das eleições. Ao lado dos juros, a inflação virou uma sombra sobre o governo e, com os elevados custos para bancar itens de primeira necessidade como alimentação e energia, os impactos são sentidos sobretudo pelos mais pobres.

Na mesma direção, o governo também busca menos variações da tarifa de energia em 2025, outra conta que é sentida fortemente no bolso do brasileiro. Nesse caso, a ideia é se antever a eventos climáticos adversos para não haver surpresas.

O ano de 2025 começou com a bandeira verde, que não traz taxa extra nas faturas. No ano passado, a bandeira vermelha — que implica um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos — teve que ser acionada dois meses seguidos.

Mesmo sem ter como prever quais serão as bandeiras tarifárias aplicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao longo do ano, o diretor-presidente da autarquia, Sandoval Feitosa, indicou uma “perspectiva muito favorável” para 2025, com um começo de ano marcado por chuvas nas cabeceiras dos principais reservatórios do país.

“Se continuarmos com essa previsão de chuva e, principalmente, nos locais onde está chovendo a perspectiva é que tenhamos bandeira verde ao longo do ano. E, claro, em alguns momentos de um estresse maior durante o período seco, momentaneamente a bandeira pode variar entre amarela e vermelha”, disse Sandoval depois da primeira reunião da diretoria colegiada deste ano, realizada na última segunda-feira (20/1).

O diretor da Aneel classificou 2024 de “ano difícil, com diversas intercorrências relacionadas ao suprimento de energia elétrica”.

A agência monitora o fim do período úmido deste ano para avaliar o nível dos reservatórios e dar mais indícios sobre as próximas bandeiras tarifárias. “Esperamos que o comportamento tarifário ao longo do ano seja o mais previsível possível”, concluiu Sandoval. O período seco tem início em maio.

Dos 12 meses de 2024, oito contaram com a bandeira tarifária verde, e quatro tiveram taxas extras: dois com bandeira vermelha (em diferentes patamares) e dois com a amarela.

Clima interfere

A avaliação de integrantes do governo é de que 2024 foi um ano atípico do ponto de vista climático, com secas e enchentes pelo Brasil, que comprometeram não só as condições de geração de energia, como também a produção de diversos itens alimentícios.

Os eventos climáticos adversos acabaram criando, portanto, uma distorção entre oferta e demanda.

Há expectativa de que a safra deste ano seja melhor, contribuindo para o barateamento dos alimentos para o consumidor interno. O agronegócio nacional vê com otimismo o ano de 2025, com a projeção de abertura de novos mercados internacionais.

Fonte:www.metropoles.com

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